Por muito tempo, os millennials (nascidos entre 1980 e 1994, em média) foram considerados a geração empreendedora. Mas com o passar dos anos, isso pode ter mudado.
É o que
aponta Chidike Samuelson, empreendedor, advogado e colunista
da Entrepreneur. No seu entendimento, a Geração Z tem mais
a acrescentar ao ecossistema empreendedor do que muitos imaginavam.
Na sua
opinião, pessoas nascidas entre 1995 e 2015 trarão mudanças relevantes para o
mundo do empreendedorismo. Não somente no conceito, mas na quantidade. Dados de
uma pesquisa recente realizada pelo Gallup Student mostraram que 40% dos anos
norte-americanos entre o 5º ano do ensino fundamental e o último ano do ensino
médio querem ser empreendedores. “Nesse ritmo, não é difícil imaginar a Geração
Z se tornando a verdadeira geração empreendedora”, diz em sua coluna.PUBLICIDADE
Mas as mudanças vão além da vontade de empreender. Segundo o especialista, essa geração fica marcada por algumas características, como disrupção e fácil adaptação.
Abaixo, veja
alguns dos diferenciais apresentados pelo empreendedor.
Começar cedo
É possível
notar que os jovens dessa geração começam cedo. Muito se dá por eles serem
filhos de empreendedores, o que os inspirou desde muito novos a correr atrás
dos seus sonhos.
Enquanto os
millennials começaram a empreender durante a faculdade, os jovens da Z
começaram ainda na escola. Como exemplo, o empreendedor cita o caso do jovem
Moziah Bow, nos Estados Unidos, que começou um negócio aos 9 anos de idade e
hoje já fatura US$ 150 mil ao ano. Ou Trey Brown, um jovem de 14 anos que
fundou uma loja de roupas e já recebeu um investimento de US$ 25 mil.
Para ele, as
vantagens são simples: investidores estão dispostos a investir em negócios de
pessoas mais jovens do que mais velhas, porque isso fará com que eles se tornem
melhores empreendedores no futuro.
Pensamento
colaborativo
Mentorias
sempre terão seu valor para quem está começando sua jornada empreendedora. A
diferença da Geração Z, entretanto, é que parte dessa mentoria acontece de
forma colaborativa, com ajuda das redes sociais. São empresários que buscam
conselhos e orientação em comunidades, em plataformas como YouTube, Facebook,
Instagram, entre outras. Com esse “espírito”, cocriam de maneira mais próxima
com seu público e se conectam de forma que as gerações anteriores foram
incapazes.
Disrupção
“Se não for
diferente, não é legal”. Para o empreendedor, esse é o lema dos empresários da
Geração Z. Não importa o setor onde atuam, esses empreendedores buscam
reinventar a roda e mudar de forma significativa processos já instituídos. Para
eles, a ideia de ruptura é mais profunda do que muitos pensavam. “Vamos ver um
dilúvio de ideias e negócios criativos na próxima década.”
Adptáveis
Nos últimos
cinco anos, embora muitos negócios tenham sido criados por jovens da Geração Z,
poucas plataformas globais foram desenvolvidas. Pegue, por exemplo, Facebook,
Google ou Amazon. A reflexão que fica é que os jovens não estão interessados em
negócios enormes e expansivos.
Mas isso não
significa que eles não se interessam pelo serviço prestado por essas
plataformas. Um exemplo disso é a quantidade de empreendedores que fazem uso de
espaços como YouTube para faturar alto, ou jovens empresários que usam a rápida
entrega da Amazon como parte de sua logísica.
“Essa geração fantástica está fazendo muito bem e adoraria ver mais. É revigorange assistir à evolução acontecer”, diz Samuelson.
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